Prefácio
Meus olhos estão adormecidos,
e meus cantos carecem de vida.
Aqui começa a estrada
que guiará meus pecados.
Sou filho distante de Deus,
criança que vai morrer.
Sou filho de um pai ateu
que pela vida vi sofrer.
Sinto que sou assim:
poeta de nenhum livro,
início de um fim,
resto de um desafio.
A mãe pergunta se sou feliz.
Digo que estou tentando.
Ela me continua amando
enquanto sou o que Deus quis.